Tatu
Tatu. Conheça as características, comportamento, alimentação, reprodução e habitat do tau.
Das 20 espécies de tatus, todas, exceto uma, vivem na América Latina. Os tatus são os únicos mamíferos vivos que usam essas conchas.
Tatus são intimamente relacionados aos tamanduás e preguiças. Eles variam muito em tamanho e cor, desde o tatu de fada rosa de 15 cm de comprimento, cor de salmão, até o tatu gigante marrom escuro de 1,52 cm de comprimento. Outros têm coloração preta, vermelha, cinza ou amarelada.
Características do Tatu
Os tatus têm focinhos pontiagudos, pernas curtas, cauda longa, garras afiadas e orelhas grandes. Eles são conhecidos por sua aparência cinza ou marrom bastante simples, mas lguns tatus têm coloração rosa, vermelha ou até amarela. Eles também variam muito em tamanho. O menor é o tatu de fada rosa com apenas 15 cm de comprimento, já o maior é o tatu gigante que têm impressionantes 1,52 cm e 54 kg. Os tatus gigantes também têm até 100 dentes e garras de 15 centímetros.
Comportamento do tatu
Os tatus são excelentes escavadores. Eles usam suas garras afiadas para criar enormes tocas no solo para servir como um lar seguro e confortável. Suas tocas são forradas de folhas e vegetação. Tatus são tão bons escavadores que suas tocas abandonadas se tornam habitadas outros animais como cobras, coelhos, gambás, ratos e dentre outros. Uma curiosidade sobre os tatus é que eles dormem até 16 horas por dia. Esses animais saem de suas tocas início da manhã e à noite para comer besouros, formigas, cupins e outros insetos.
Habitat do tatu
Os tatus são animais que vivem em habitats temperados e quentes como florestas tropicais, pastagens, pântanos e regiões semidesérticas das Américas. Os tatus são quase exclusivamente endêmicos da América do Sul e Central. A maior variação deste animal é encontrada na região do Paraguai. Estudos dizem que à medida que o clima esquenta, é possível que eles se expandiam para o norte dos Estados Unidos e Canadá.
Como os tatus têm uma dieta diversificada, eles são animais capazes de sobreviver em muitos diferentes ecossistemas e habitats.
Alimentação do tatu
Os tatus comem de tudo um pouco, passam a maioria do dia procurando invertebrados e larvas, já as formigas e cupins parecem que são as refeições favoritas de muitas espécies de tatu, mas eles ainda comem besouros, baratas, vespas, aranhas, caracóis, escorpiões e muito mais. Outras fontes de alimentos incluem frutas, vegetação, ovos, pequenos répteis e anfíbios e carniça.
Os tatus não têm incisivos ou caninos afiados, seus dentes são curtos e chatos e isso os tornam adequados para consumir pequenos animais e matéria vegetal. Combinados com suas longas línguas, os tatus podem consumir uma quantidade impressionante de comida por dia.
Predadores do tatu
A liste de predadores de tatus é composta por onças, coiotes, lobos, aves de rapina e outros. O escudo blindado é seu principal meio de defesa de um tatu, se essa proteção falhar, ele pode tentar atacar com suas garras afiadas, tentar se fingir de morto ou simplesmente fugir. Mesmo que não parece, o tatu é um bom corredor e saltador ágil, capaz de fazer uma fuga rápida. Uma espécie de tatu, o de nove bandas, pode realmente flutuar na água tomando ar suficiente para fazer todo o seu corpo flutuar. No Brasil o homem é um grande predador desse animal, principalmente na região Nordeste.
Reprodução e expectativa de vida do tatu
A época da reprodução de um tatu varia conforme a espécie e a região onde vive. Alguns tatus podem se reproduzir o ano todo, enquanto outros só se reproduzem em épocas específicas do ano. Os machos confiam em seu forte olfato para localizar uma parceira em potencial.
Tatus não são mamíferos enormes, mas o macho, por exemplo, tem um dos maiores tamanhos de pênis para comprimentos de corpo entre todos os mamíferos. As fêmeas também conseguem retardar a implantação do ovo após a cópula até que seu ambiente tenha comida abundante.
Após um período de gestação de apenas dois a cinco meses, os filhotes nascem. No início, sua pele é macia e vulnerável, mas a armadura endurecida se desenvolve em questão de semanas. Eles são desmamados com cerca de dois a quatro meses. A a maturidade sexual completa é atingida num ano e a parir daí os tatus estão prontos para viver por conta própria. Dependendo da sua espécie, um tatu pode viver até mais de 25 anos.
Status de conservação do tatu
Conforme a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), os tatus não estão ameaçados de extinção. Mas algumas espécies são vulneráveis. Por exemplo, o tatu peludo andino é considerado vulnerável porque sua população diminuiu mais de 30% nos últimos 10 anos. O tatu-canastra é considerado vulnerável porque sua população diminuiu em pelo menos 30% nos últimos 21 anos.